Quais são os vetores que norteiam a construção das relações interpessoais na atualidade? Qual a interferência que a fruição artística e o corpo feminino sofrem, como subprodutos da cultura, diante deste rearrumar de cartas estabelecido pela potência do desejo e pelos jogos de poder? Esse corpo e essa arte podem reafirmar-se como um ato político? A arte pode ser ferramenta de investidas não coloniais, mesmo carregando o fardo de ser um instrumento colonizador? O corpo feminino pode ser território de narrativas atuais de descolonização? Nós, como conjunto social, somos capazes de construir, no cotidiano dos nossos dias, práticas anticoloniais? Como? “RÉQUIEM PARA TINDERINA CYBER” é a primeira elaboração feita para É Tudo Mentira!, um projeto/ação através do qual tencionamos pôr em jogo a força dos arquivos que dão materialidade à construção de padrões estéticos e comportamentais tendo como suporte os aplicativos de relacionamento. Com a realização de É Tudo Mentira!desejamos investigar as inter-relações entre criação artística, corpo feminino e sites de encontro para promover: 1 – A criação de um repositório de textos; 2 – A realização de mesas de conversas e 3 – A criação de uma palestra-performance, da qual apresentamos aqui um primeiro esboço para ser lido, devaneado e esperançado.
Réquiem Para Tinderina Cyber Match 1: #Leitura@Captura§Controle\o/Desejo nos aplicativos de encontro
Por
Andrezza Alves; Gabriela Nicolau dos Santos e Stella Zimmerman
Palavras-chave
Corpo feminino; Descolonização do pensamento; Aplicativos de encontro; Palestra performance; Potência do desejo