O cruzamento da cultura sexual pública dos homens gay com a indústria do lazer, designadamente no caso do turismo com efeitos globalizadores, gera ambiguidades ainda insuficientemente estudadas. Alvo de críticas anti-assimilacionistas por parte do associativismo mais radical, o comércio rosa associa-se à constituição de zonas urbanas LGBTQI+, aos grandes eventos celebratórios da comunidade como as Marchas do Orgulho e, embora não sem assinaláveis riscos, promove a visibilidade das pessoas queer em países onde ela ainda é fortemente dissuadida, bem como um modelo positivo de identificação para as comunidades perseguidas.