De acordo com o mito da criação segundo o povo Yorubá, Olodum (Deus supremo) envia sua filha Odudua para criar a terra, a matéria. Após a terra estar pronta para ser habitada, Olodum envia seu filho Obatala, para criar o ser humano. A partir do barro, Obatala modela o primeiro ser, e logo depois o preenche com Axé (energia vital do universo), dessa forma, se fez a consciência, e consequentemente, a individualidade do ser, dando ao ser humano, a dadiva de mediar a relação entre o espiritual e o terreno, o feminino e o masculino.
“Ritmo” é uma obra que ilustra a antítese como fundamento do universo, partindo dos polos masculino e feminino, e seus reflexos no mundo transcendental, bem como a importância da relação desses extremos para o movimento do planeta e a existência humana. “Ritmo” surge do eterno contraste que nos impulsiona para o pensamento e o ato poético.
“A capoeira é negativa, a capoeira nega. A capoeira é positiva, tem verdade….”
Mestre Pastinha